Pensamentos de luar

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O DESCONHECIDO Cap 5 - Storm

Passando pelo meu quarto pego minha toalha e sigo em direção ao banheiro, tento me decidir entre água morna e a água fria, eu não gosto de água morna, mas meu corpo dói e pra relaxar os músculos tem que ser morna, amo água fria, mas meu corpo vai ficar doendo e pesado... Ai dá sono.

-Ah! ... Água morna decidido...

Começo a me despir e caminho ao chuveiro, tomo o meu banho e vou para o quarto, me enxugo, e me arrumo pra se vestir... Mas antes...

- DUDA!... ESTOU NO QUARTO VEM FAZER A MASSAGEM!

Deito na cama de toalha e tento me relaxar porque Duda não e boa massagista *sorrindo* fecho meus olhos e fico deitada na cama, sinto a mão massageando meus ombros, mas estranho um toque diferente... Mas nem abra os olhos, pois só tenho eu e a Duda em casa então...

- Continua Duda ta fazendo certinho, isso mesmo.

Não ouço nenhuma voz vinda da Duda... Um silêncio e to tão bom, do nada as mãos param e resolvo abrir os olhos e vejo a Duda na porta...

- O que foi, por que parou filha? *olhando para ela*

Percebo que não deu tempo dela chegar á porta onde ela estava.

- Mãe eu nem fiz nada... Ta ficando loca é?
- Mas Duda você...

Será que foi a mesma coisa que eu senti da outra vez, mas dessa vez não senti me sufocando e nem medo, me senti como se fosse alguém mesmo, o que será isso e fico me perguntando.

A chuva chega forte e abafando o clima por alguns instantes, depois vem a refrescar, visto minha roupa e vejo Duda no quarto brincando, vou para a sala e abro as duas folhas da porta para entra o vendo e me deito no sofá com os pés em direção da porta e fico lá olhando o céu, a chuva e sentindo o vento, as árvores, á noite, o silêncio, amo essa combinação.

Sozinha!
Acabo caindo no sono leve...
Um sonho...

Deitada no sofá olhando a chuva e sentindo o vento no rosto, surgiu uma mão fria passando em meu cabelo e uma linda voz que dizia:

- Eu vim por você, a escuridão e a solidão de teu coração me despertaram, mas essas coisas andam te machucando mais e mais porque está mudando, o que aconteceu senhorita?
Suas lagrimas se secaram, nem as escondidas chora mais, seu sorriso se calou era tão lindo.

De frente a frente não acreditava o que era aquilo... Um sonho... O jovem em minha casa me falando tanta coisa, paralisada fiquei, e somente o olhava e o escutava.

- Senhorita! *Passando a mão em meu cabelo e depois no rosto*
- Suas mãos... Estão frias!

Pego suas mãos de meu rosto e as coloco entre as minhas fazendo com que as esquente, mas e estranho porque nada muda.

- Quem é você, e porque diz essas coisas pra mim?
- Sempre estive ao seu lado, senti o que você sentia, no seu quarto sou o único que te escutava, uma pena a senhorita não me ouvir, não importa quem sou eu, só entendo que estou aqui e não pude deixar essa chance para lhe falar o que eu sempre te digo, mas não me escutaste.
- Mas como?... Não entendo?
- A senhorita tem o coração frágil, sentimental e se emociona facilmente, um encanto de pessoa, mas se esconde de toda essa fraqueza, não queres ser machucada por ninguém e sim machuca a si mesma, eu sei como é isso. E a senhorita tem a pequena princesinha, não pode se fechar assim...

Um trovão... Não foi um super estralo de trovão á me desperta, abro os olhos...

- Continuo deitada, era só um sonho, mas sinto uma sensação estranha em meu cabelo, em meu rosto, um ar frio!

Sento-me e olho para fora... Deve ser do vento frio da chuva.

- O sonho! ... Ele!

Tento me lembrar um pouco o que tinha acontecido, lembrança vaga, não há muita coisa. Levanto-me e me sento na lateral do sofá e olho apara a luz lá de fora do poste, iluminando a chuva...

Saio de onde estou e vou ver a Duda (sorrindo) olho no quarto.

-Ah! Acabou dormindo foi?

Pega ela e a levo para a cama, ficarei descadeirada ainda numa hora dessas.

- Hum... Como um homem faz uma falta... Em algumas horas só (sorrindo) nada mais, não quero saber de dor dessa dor de cabeça.

Como o povo de casa não chegou ainda vou aproveitar e ir dormi também, embrulho a Duda e digo fechando o resto da casa, eu vou ate o fundo olho para ver a gatinha preguiça (sorriso) esparramada na caminha dela, ela anda meio jururu ultimamente, o que será que foi? ... Fecho as portas e janelas por causa do vento e apago as luzes, caminho até a geladeira para beber água, eu abro e pego a garrafa e em seguida o copo e depois tomando a água sinto algo pegar no meu cabelo... Olho em volta e nada somente a luz da geladeira acessa.


- Estou ficando louca (sorriso de descontrair)

Termino de beber a água, guardo a garrafa e fecho a geladeira tudo fica escuro, caminho até o corredor do meu quarto, olho em direção a sala... Lembrei-me a porta da sala e as cortinas tenho que fecha – lá.

- Visto que o pessoal não vai chegar tão cedo, deixa-me ver se pelo menos levaram a chave ai já tranco tudo.

Olho onde ficam as chaves...

- Certo não estão aqui, então, levaram.