Pensamentos de luar

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A ESPERANÇA DE AMAR Cap 5- O Inesperado

Chego a casa faço as coisas de costume, mas logo vejo uma correspondência de um amigo que há muito tempo não via, na carta diz:Oi Bruna, Estou voltando para a cidade, mas só por uns dias e preciso falar com você, adiantarei aqui o assunto... consegui uma bolsa integral para o seu curso de pesquisa, sei que você me pediu para não interferi mais na sua vida, mas você não pode deixar essa oportunidade passar, eu chagarei ai daqui uns 10 dias então conversaremos melhor, por favor, me receba, prometo que conversaremos somente sobre este assunto.”
Pablo


Desabo-me no chão depois de ler a carta, hoje não é um dia bom.

- Um beijo roubado; agora uma carta dessas!

Como serão esses dias, sol ou chuva?... Acabo por adormecer ali mesmo no chão. O amanhecer, o dia está bem ensolarado, parece que vai ser bom na sorveteria hoje, com esse calor venderemos bastante. Abrimos a loja e está manhã me impressionou.
Muitos passaram por aqui para tomar sorvete. Taís ajudou bastante aqui na frente hoje, no horário do almoço vou dar uma saidinha bem rápida, pensei comigo se eu sair agora eu acho que não o verei, mas ele nem deve vir aqui hoje também. (tchau pra Taís e saindo da loja), passando próximo ao ponto de ônibus me vejo naquela cena de ontem (lembrando de todos os detalhes) corto os meus pensamentos, não posso pensar nessas besteiras agora, preciso me concentrar no meu futuro, gostar de alguém agora só vai me atrapalhar e proibido no momento...


- Bruna!

Alguém chamou pelo meu nome cortando meu pensamento, olho dos lados e nada...

- Bruna!

Olho para trás... “Liceu!” espantada com a presença dele ali, sem saber o que fazer ou falar...

Liceu – Estava indo na sorveteria falar com você, mas vi você saindo e vim atrás, me desculpe. (ele baixou a cabeça)

Ele me pediu desculpas, (pensamentos MEU DEUS!) o que eu faço?

Eu - Ahh! Não se preocupe ta tudo bem, você queria falar o que comigo? Pode falar.

Liceu - Não. Você não entende estou lhe pedindo desculpa pelo beijo d ontem, não queria me precipitar, mas ver você alegre, sorrindo me encantou muito e tão diferente da 1ª vez que vi distraída e triste, me desculpe, por favor...

Eu – Calma, está tudo bem. (sorrindo)

Na verdade não estava nada bem, o que é isso, porque ta piorando as coisas, eu terei que falar para ele não vim me ver mais.

- Liceu, obrigada pelo seu carinho, mas acho melhor...

- NÃO! Não! ... Bruna não me pesa para me afastar de você eu... Eu... Apaixonei-me por você desde 1ª dia em que te vi. Fiquei feliz por você aparecer novamente no outro dia e sentar em frente á escola, já ficava pensando se não te veria mais, ai quando te vi na sorveteria, parece que estava na hora de eu tomar uma atitude, já que estava sentindo isso pela primeira vez na vida, então decide falar com você, todo nervoso e inseguro você me recebeu muito bem, foi educada, fez com que me acalmasse e fizesse ir ao passo seguinte que foi lhe acompanhar a noite, mas ontem como estávamos tão a vontade, que por impulso não resisti, e não pensei em nada, e agora por favor não me pesa para não te ver.

Minha cabeça (MEU DEUS!!! MEU DEUSSSSS!!!)

Fiquei ali parada, parecendo uma estatua sem reação Cara me diz o que eu teria que fazer nessas horas (AAAHHAHH), olhando para ele, tentando assimilar o que ele falava isso foi uma declaração? Meu cérebro parou não saia nada da minha boca... Nada, não consegui pensar e ele ali na minha frente, eu acho que esperava algo, o que? O que? Eu poderia falar ou fazer, eu não sei, confusa.

A ESPERANÇA DE AMAR Cap 4- O Encantador

No Dia seguinte trabalhei normalmente, nos horário que os estudantes passam na sorveteria, e ele não veio hoje! O dia prosseguiu normalmente, nem pensei no jovem, foi bom, chegou o final da tarde, hora de ir embora, feliz por tudo estar certo me despeço de Tais.

Até amanhã tenha um bom descanso.
– Você também e obrigada por dar o seu melhor hoje, me ajudando muito! (envergonhada)
– Que isso obrigada, até mais
.

Vou caminhando contente ate chegar a esquina, vejo que o rapaz está lá novamente no mesmo lugar, á minha espera, caminho ate ele...

- Oi, tudo bem?
- Oi bem e você, como foi seu dia hoje?
- Bem obrigada, e o seu?
- bem!- Vamos indo então?
- Vamos sim.

Começando a andar e a conversa, hoje parecíamos mais confortáveis na frente um do outro, conheci um pouco dele, um garoto bem brincalhão, e ele me conheceu um pouco também, não gosto muito de falar de mim, mas fiquei encantada com a história dele, rimos muito juntos até o ponto e quando chegamos, ele:

- Você viu que eu não fui hoje à sorveteria?
- Sim, Por quê?
- Sentiu minha falta então? (sorriso descontraído)
- Hum!... O que? ... O que está querendo dizer (toda sem jeito me espanto com a pergunta)
- Percebi que você não pareceu hoje só isso. - Fico feliz por você ter notado isso.
- Ham!

Ele sorriu Ai! Ai! tão encantador que, deixei minha guarda baixa, e quando ele parou de sorrir olhou para mim, senti que algo ia acontecer, mas não consegui me mexer. Olhamos um para outro que parecia cena romântica, e o pior e que acabou virando, foi... Foi... Tudo em câmera lenta. Ele chegou perto de mim e, e me deu um beijo, eu... Eu sem reação fiquei parada, Ai... Ai... Ele me envolveu em seus braços, não resisti, seus lábios era tão macio, seu abraço era tão quente que acabei lhe retribuindo... Ouço o ônibus cegando me afasto dele, empurrando-o olho para o ônibus e (sinal para parar) e digo
:

- Me desculpe mais não posso, tenha uma boa noite e obrigada.

Entro no ônibus e vejo-o pela janela, com a expressão de quem não entendeu nada. (abaixo a cabeça), o ônibus começa a nadar, (passando a mão nos lábios) sinto os lábios dele, não sei explicar o que estou sentindo, minha mente se esvaziou.