Pensamentos de luar

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A ESPERANÇA DE AMAR Cap 4- O Encantador

No Dia seguinte trabalhei normalmente, nos horário que os estudantes passam na sorveteria, e ele não veio hoje! O dia prosseguiu normalmente, nem pensei no jovem, foi bom, chegou o final da tarde, hora de ir embora, feliz por tudo estar certo me despeço de Tais.

Até amanhã tenha um bom descanso.
– Você também e obrigada por dar o seu melhor hoje, me ajudando muito! (envergonhada)
– Que isso obrigada, até mais
.

Vou caminhando contente ate chegar a esquina, vejo que o rapaz está lá novamente no mesmo lugar, á minha espera, caminho ate ele...

- Oi, tudo bem?
- Oi bem e você, como foi seu dia hoje?
- Bem obrigada, e o seu?
- bem!- Vamos indo então?
- Vamos sim.

Começando a andar e a conversa, hoje parecíamos mais confortáveis na frente um do outro, conheci um pouco dele, um garoto bem brincalhão, e ele me conheceu um pouco também, não gosto muito de falar de mim, mas fiquei encantada com a história dele, rimos muito juntos até o ponto e quando chegamos, ele:

- Você viu que eu não fui hoje à sorveteria?
- Sim, Por quê?
- Sentiu minha falta então? (sorriso descontraído)
- Hum!... O que? ... O que está querendo dizer (toda sem jeito me espanto com a pergunta)
- Percebi que você não pareceu hoje só isso. - Fico feliz por você ter notado isso.
- Ham!

Ele sorriu Ai! Ai! tão encantador que, deixei minha guarda baixa, e quando ele parou de sorrir olhou para mim, senti que algo ia acontecer, mas não consegui me mexer. Olhamos um para outro que parecia cena romântica, e o pior e que acabou virando, foi... Foi... Tudo em câmera lenta. Ele chegou perto de mim e, e me deu um beijo, eu... Eu sem reação fiquei parada, Ai... Ai... Ele me envolveu em seus braços, não resisti, seus lábios era tão macio, seu abraço era tão quente que acabei lhe retribuindo... Ouço o ônibus cegando me afasto dele, empurrando-o olho para o ônibus e (sinal para parar) e digo
:

- Me desculpe mais não posso, tenha uma boa noite e obrigada.

Entro no ônibus e vejo-o pela janela, com a expressão de quem não entendeu nada. (abaixo a cabeça), o ônibus começa a nadar, (passando a mão nos lábios) sinto os lábios dele, não sei explicar o que estou sentindo, minha mente se esvaziou.

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