Pensamentos de luar

domingo, 28 de novembro de 2010

O DESCONHECIDO Cap 2- O Livro

Alguns dias se passaram e fiquei sem ir ao campo, mas quando passo para ir à escola da pequena, eu vejo todo o lugar e jovem não tem aparecido lá, como a muitas coisas a fazer, não estou tendo tempo para levá-la para brincar, essa semana sinto um pouco por ela, os estudos são mais importantes.

Depois de um tempo de correria a paz reina, à hora do lazer voltou.


Duda – Amanhã após aula quero ir ao campo mãe. Pode?

Eu – Hum!... Tudo bem. Vamos dormi cedo para ter um bom dia amanhã.

Duda – ta * beijo na testa e um abraço *.

No dia seguinte tudo normal ate à hora de ir ao campo, chegando lá normalmente sento no meu lugar de costume e a Duda vai brincar, uma coisa começa a surgi, não sei o que é, olho para o lado e nada, olho para outro e nada, olho para trás...

Lá está ele, sentado debaixo da árvore do outro lado da rua, em frente à segunda casa, está com um livro na mão, um tipo de literatura antiga, e não e brasileira, essa capa já vi em algum lugar, e quando me perco a observa o livro em suas mãos, cuidadosamente levanto meus olhos para cima e encontro com os olhos dele sobre o livro me olhando, fixa os olhares, olhos azulados lindos, e cabelos compridos, “que não tinha visto antes”, um olhar indescritível.

Desvio meu olhar, volto a olhar para a pequena brincando.

O sentimento de ser observada continua, tento não me focar na situação e começo a relaxar, olho a felicidade da Duda correndo para um lado e para outro, e aceno um *tchauzinho e sorrindo*.

Esqueci-me dele por alguns momentos, grito:

Eu - DUDA... VAMOS ESTÁ NA HORA, AMANHÃ A GENTE VOLTA.

Duda – TÁ BOM MÃE (saindo do local mais sem nem olhar em volta).

Chegando a casa, tomo um banho bem fresco, por causa do forte calor,... Chamo a Duda para tomar banho também e depois fazer um lanche.

Depois de tudo pronto, vou para o quarto, ler um dos meus livros, “Noite na Taverna” de Álvares de Azevedo. Quando peguei no livro, me veio em mente o livro que o rapaz segurava, então comecei a tentar lembrar quem era, e seu eu tinha ele, foi quando me lembrei de uns livros um pouco raros e antigos que tinha guardado no meu guarda-roupa, fui vê-lo, lá estava ele, na sessão exclusiva, que tinha ganhado há muito tempo, mas quando o peguei... Estranho estava vazio só havia uma ante capa que protegia o livro, e o autor e Lord Byron, um poeta britânico que inspirou o “mal do século” aqui no Brasil.

Eu - Como que este livro não esta aqui? Todos aqui em casa sabem como eu sou com as minhas coisas, “não mexa”, não é possível que um deles tivesse mexido, e outra... Nenhum deles gosta de literatura. Ohhh! *confusa* Onde foi parar?

Começou a perguntar para todos em casa e ninguém sabia, Duda me chama e fala:

Duda - Uma vez na semana passada vi um desses seus livro sobre a mesinha no corredor lá do fundo.

Eu – Não pode ser Dudu eu fazia tempo que não mexo nesses livros, porque as folhas são bem velhas e é perigoso rasgá-la.

Mas para ter certeza vou no fundo, onde Duda diz ter visto o livro, mas não o encontrei. “muito confusa” *com a mão na cabeça*, caminho até a porta do fundo e olho em direção da segunda casa, onde não há ninguém lá, faz tempo que nossa família deixou de morar na segunda casa. Senti um vento frio beijando o meu rosto, um sentimento de solidão, e consome o que seria isso?

Não há nenhum sinal do meu livro, para onde será que ele foi?

Olho para o céu não tem estrelas hoje, e nem luar, *suspiro*, o jovem me veio a mente, “quem será ele?”

Os sentimentos de um olhar, apareceu novamente, saiu da porta e entro para dentro, fecho a porta pensando “ hum... vou procurar meu livro! Onde ?”


SEGUNDA CASA:E PARECIDA ESTILO JAPONÊS A DIFERENÇA E QUE ELA DA DE FUNDO COM A PRINCIPAL E TEM UMA OUTRA ENTRADA EM OUTRA RUA.

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