Pensamentos de luar

domingo, 28 de novembro de 2010

O DESCONHECIDO Cap 3-Sem Nomes

- A procura pelo livro foi sem sucesso, nada! ... Onde será que foi parar?

Deito na minha cama para tentar terminar um livro, que comecei á dias, já está bem tarde e começa a chover, uma chuva que chegou silenciosa e com uma forte ventania, nossa refrescou tudo. Que sono que deu agora... Ouço um barulho, a porta do meu quarto está aberta, e vou verificar o que era, acho que deve ser a minha gatinha que entra e sai pela porta dos fundos, e como começou a chover ela corre aqui pra dentro, continuo a caminha pela a casa toda escura desço as escadas indo em direção á cozinha, acendo a luz e sinto um vento gelado passando perto de mim, avisto a gatinha deitada na caminha dela, continuo a caminhada para o corredor do fundo tudo ta tudo escuro, mas da de avistar que ta tudo certinho, porta fechada, é somente o ventania e a chuva forte vindo lá de fora. Percebo que não há nada de estranho e me viro dando retorno pra cozinha e abro a geladeira para tomar água, e do nada a luz da cozinha se apaga.

- que estranho a luz da geladeira continua acessa.

Deixo a porta da geladeira aberta e caminho ate o plugin para acender a luz, quando estico meu braço... Um vento gelado eu senti novamente passar por mim, e fechou a porta da geladeira, acendo a luz,... Normal, tudo normal fica sem sentido, e desligo a luz e caminho de volta para o meu quarto, e deito na cama para dormir... Mas estranho! Parece que alguém esteve no meu quarto.

- AHH! Sensação estranha!... Vou deitar e dormi logo.

No dia seguinte tudo bem, rotina normal, a Duda acorda cedo, e fez seus deveres, chegou o horário de ir para escola, o dia parece ser longo hoje, deixando a Duda na escola e volto caminhando pelo bairro e encontro uma amiga, e lhe pergunto:

- Você sabe se alguém novo se mudou aqui para o bairro?

- Não. Por quê?

- Você não tem visto um rapaz novo que fica sentado na frente do campo todo dia de tarde?

- Não. Em que lugar ele fica?

- Ali próximo onde eu sento.

- Hum! Não vejo ninguém lá alem de você.

- Hum!

Que estranho isso (pensamento)

- Ontem você viu um jovem de cabelos compridos sentado em frente a segunda casa?

- hum... Ontem! Não. Só tinha você sentada daquele lado como sempre. O que foi?

- Não! Nada não. (sorriso)

AI! AI! AI! O que será que esta acontecendo ontem, tenho certeza que vi o jovem lá. (pensando)

- então está bom né, eu já vou indo, agente se fala depois então, tchau!

-Tchau!

Continuo a caminhar pelo bairro, indo em direção de casa, passo próximo a segunda casa, e resolvo ir lá, chegando lá vejo que está tudo normal, não tem nada, continua abandonada como á deixamos há muito tempo atrás,... Espera há um vidro quebrado na janela!

- Quem será que fez isso? Deve ser esses moleques que andam por aqui de noite , Ah! Terei que ir lá em casa pegar algo para tampar acho que um plástico e durexe ajuda a não ficar entrando poeira. Sigo em direção para casa buscar as coisas, chegando lá procuro todas as coisas que precisava, e aviso pro pessoal que quebraram o vidro da casinha, o pessoa de casa fica chateado,

- Quem pode ter feito isso?

- Bom eu estou indo lá arrumar um plástico para não entrar poeira.

Volto em direção a casinha e avisto alguém debaixo da árvore...

- O jovem misterioso!

- Bom é hoje que eu falo com ele sem Duda por perto.

Sentado e lendo um livro ele é tão... Tão... Ah! Não e hora para isso... Caminho até ele e digo:

- Oi, boa tarde, Foi você quem fez isso? (apontando para o vidro)

Ele levanta a cabeça lentamente... –(Ah suspiro) lindo! Pele branca como a neve.

- Oi, boa tarde, senhorita, desculpe mais não sei sobre o que a senhorita se refere.

Ai Ai ele me chamou de senhorita, que voz linda e ele é educado.

- Estou me referindo ao vidro da janela moço. Foi você?

- Não, Senhorita, não fui eu, não faria tamanha violação na propriedade de outros.

Nossa senhora o que foi isso, ta na cara e na educação que não foi ele.

- Bom... Então licença que tenho que entrar para conserta isso.

- Senhorita, se me permite posso ajuda – lá?

- Hum!... Ta tudo bem.

Ele fecha o livro e se levanta, caminho ate á porta para abri-la, entrando dentro da casa, há alguns moveis cobertos com lençóis, vejo que esta tudo em seu devido lugar, ando em direção a janela e a abro... Estranho! Está tão fácil de abri-la, antes era mais dura, e com o tempo era pra ficar mais ainda. Pego o plástico e a fita, o jovem diz:

- Senhorita, deixe –me ajuda- Lá, me de a fita e as senhorita coloca o plástico como deseja, depois passarei a fita nas bordas, o que acha?

- OK!

Arrumando o plástico e ele cortando a fita em pedaços compridos, digo:

- Pronto achei uma posição boa! Pode arrumar assim, durará mais tempo, ai você passa a fita por aqui, tudo bem?

- Sim. Senhorita.

Essa “sim senhorita”, vindo da suave voz dele me deixa encabulada. Passada a fita em volta, quando chega, em uma parte, nossas mãos se encosta, (que pele fria), uma sensação de arrepio pelo corpo, olhei para ele, sereno, nem reação alguma, nenhuma expressão e feita em seu rosto.

- Terminei senhorita, está bom assim?

- Ah! Sim ficou bom. Obrigada pela ajuda.

- DE nada, sempre que precisar, estarei aqui.

Hum! Não entendi, mas tudo bem. Ele saiu e eu fui dar uma olhada pelo resto da casa, chegando ao fundo avistei a porta de casa, tive uma visão diferente, como, se eu mesma estivesse me vendo ali na porta, estranho, as coisas andam estranhas, começando por ele.

Volto para frente e o encontro sentado no mesmo lugar, lendo o seu livro, fecho toda a casa , e fico sem saber o que fazer,não quero atrapalhá-lo na leitura, acho que vou embora, mas gostaria de saber um pouco mais sobre ele...

- Senhorita, senhorita..

- Áhm!... Sim.

- Gostaria de se sentar junto a mim?

- É... é! Tudo bem. (sorrindo sem graça)

Sento-me ao lado dele, mas ao gostaria e enche-los de perguntas, seria endelicada de minha parte, mas...

- Moço o que lê? Parece ser muito bom e você está bem concentrado, não quero lhe atrapalhar.

- Foi algo que me despertou, e você não me atrapalha, posso continuar lendo ele depois, este livro e algo que me faz sentir eu mesmo, e também á outra pessoa.

- você e bem estranho (Ops!) (saiu sem querer)

Saiu sem querer a boca, como eu chamo alguém que acabo de conhecer de estranho, mesmo sendo verdade.

- Me desculpa! Moço, não era bem o que eu queria dizer.

- Tudo bem Senhorita! Vindo de você não á problema nenhum.

Nossa fiquei pálida e depois vermelha... Sem reação.

- Você... Você!... (suspira)

Silêncio...

Os dois olhando em direção ao campo sem nenhum movimento ou nenhuma palavra sequer.

Eu sinto meu coração acelerado e um frio estranho.

- Senhorita, porque você anda tão quieta me parece triste?

- Eu... Quieta, não deve ser impressão sua, moço, e triste também não estou. (sorriso)

- Hum! Sinto que a senhorita era mais feliz antes, não sei por quê.

Fico ali olhando ele, falando e falando até parece que ele me conhece, ele continua a falar e olhando em direção ao campo, em nenhum momento sua expressão serena muda. Sua fala tranqüila e seu jeito refinado, pergunto-me quem é ele?

- Moço, me desculpe qual e o seu nome?

- Meu nome... Hum! Se não for um problema gostaria que chamasse-me de moço mesmo, o meu nome não importa, isso é por pouco tempo, e se não se importa gostaria de continuar lhe chamando de senhorita, posso?

Eh!... realmente estranho, (confusa) e sem...

- Tudo bem, então moço. (sorriso)

Ahh! Avistei algo... o rosto... o rosto dele mudou será que fiz algo.?

-Moço desculpa tenho que ir.

- A senhorita vai pegar a pequena senhorita?

- Ah! Sim

Hum! Espero que tenha um belo final de tarde e uma boa noite.

- Você não vai embora?

- Sim, agorinha vou ler mais um pouco antes que escureça.

-Tudo bem então, desculpe eu lhe atrapalhei, tenha uma boa leitura e uma boa noite para você.

- Já lhe disse senhorita você nunca ira me atrapalhar espero vê-la novamente sim.

- Até amanhã então, tchauzinho (sorriso)

Viro-me, que rapaz realmente estranho (sorrindo) mas gostei muito dele, só não sei porque.

Olho no relógio ... Ah1 já são tudo isso tenho que buscar Duda na escol, o tempo passou rápido, muito rápido, quando eu estava conversando com ele, bom isso quase foi uma conversa, acho que foi mais uma companhia só (sorrindo muito feliz).

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